Baseado na Lei Pelé, Carlos Rátis confirma que todos sócios votarão
Faltam apenas quatro dias para Assembleia Geral de sócios do Esporte Clube Bahia. E, nesta terça-feira (13), durante uma entrevista à TV Bandeirantes, o interventor Carlos Rátis aproveitou a oportunidade para esclarecer determinados temas.
O principal assunto é o direito ao voto durante o encontro que, de acordo ele, terá como objetivo principal a reforma do estatuto do clube. Atualmente, em virtude do não registro do estatuto discutido no início do ano, está em vigor o mesmo utilizado desde 2008.
De acordo com o interventor, administrador nomeado pela Justiça para gerir o Bahia durante o processo de intervenção, todos os torcedores do Bahia associados ao clube poderão exercer o direito de voto, desde que estejam aptos, independentemente do tempo de carência. O que vai de encontro ao que está no estatuto da instituição.
O argumento usado por Carlos Rátis é que a quantidade de sócios do Esporte Clube Bahia, inferior ao número de 800, é incapaz de proporcionar uma eleição democrática com dois candidatos, usando assim um argumento da Lei Pelé.
- Realizamos o recadastramento até a última quarta-feira (7) e encontramos um número de possíveis eleitores menor que a formação de duas chapas. Em 2011 (reeleição de MGF), 226 sócios votaram, sendo três nulos, e elegeram 400 conselheiros, sendo que muitos deles não eram sócios. Hoje o número de eleitores é menor que a formação de duas chapas e nós teríamos que forçar a todos sócios se candidatarem. Hoje, no artigo 71 do estatuto do clube, fala-se que em caso de omissões deve-se aplicar a legislação em vigor que, para gente, é a Lei Pelé. Por isso todo sócio que estiver regular terá direito ao voto – afirmou.
Além disso, segundo Carlos Rátis, a comissão responsável pela intervenção no Bahia apresentará uma série de propostas para reformulação do estatuto no dia da assembleia, sábado (17), na Arena Fonte Nova.
SINDICATO DOS ATLETAS PROFISSIONAIS DO ESTADO DA BAHIA
