Sindicato dos Atletas da Bahia

SALVADOR, 25 DE ABRIL DE 2024
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NOVO PRESIDENTE FEMAPAF

Cêrimonia de posse emociona novo presidente da Fenapaf


No dia 04 de abril, ocorreu a Cerimônia de Posse do novo Presidente da Fenapaf, Felipe Leite. O evento, realizado no Hotel Pestana – Natal contou com a participação de mais de 100 convidados.
Felipe Leite finalizou a noite com um discurso bastante emocionante onde parabenizou a antiga diretoria, em especial o ex presidente Rinaldo JoséMartorelli.


 
A história da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol se divide em dois momentos, 1990 e 2000. Tudo começou em 1990 quando a direção do Sindicato de Atletas do Rio de Janeiro resolveu tentar realizar o desejo de seus antecessores: criar uma entidade nacional representativa dos atletas de futebol.

Atletas renomados como ZéMario, Zico, Dirceu, Roberto Dinamite, Paulo César Carpeggiani, entre outros, após idealizarem e fundarem o Sindicato de Atletas do Rio de Janeiro, passaram a amadurecer a ideia da criação de uma federação nacional de atletas, visando aumentar a defesa sobre os direitos dos atletas, em nível nacional.

O desejo era grande, mas por diversas razões, o projeto de criação não andou. A diretoria do SAFERJ que assumiu em setembro de 1989, pesquisou, através de documentos e noticias da época, sobre toda a movimentação realizada pelos antecessores, para a criação da Federação.

Motivada, tanto pelo que iam descobrindo, como pela necessidade de fortalecimento da categoria, a Diretoria do sindicato do Rio de Janeiro, fez contato com os dirigentes sindicais de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Paraná, propondo a realização de uma assembléia para fundação da federação.

A lei determina que, para a formação da nova entidade, deve haver, no mínimo, cinco sindicatos de uma categoria para se criar uma federação nacional. Como éramos exatamente cinco, partimos para ação e marcamos para o dia nove de abril de 1990, no Rio de Janeiro, nossa assembléia.

Organizada pelo sindicato do Rio, a assembléia foi marcada para o auditório da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, e contou com a presença de noventa e cinco atletas, da primeira e segunda divisão do futebol carioca, os capitães do CR Flamengo, do Botafogo FR e Fluminense FC, alem de ex-atletas consagrados, autoridadess e imprensa.

Representando os Sindicatos estaduais estavam seus presidentes: o do Rio, Alfredo Sampaio; o de São Paulo, Valdir Peres; o do Rio Grande do Sul, Ivo Amaral; o de Pernambuco, Vladimir da Silva (jáfalecido) e do Paraná, Nivaldo Carneiro, que juntos deram início àassembléia.

Por aclamação foi fundada a Federação Nacional dos Atletas de Futebol que teve como primeiro presidente Alfredo Sampaio e Vice Presidente, Júnior, capitão do Flamengo e da Seleção Brasileira.

A repercussão foi excelente. A assembléia realizada havia conseguido, de uma sóvez, reunir cinco sindicatos de atletas, capitães das equipes, atletas das duas divisões, autoridades e ainda fundara uma federação nacional. Tudo isso emprestou muito prestigio e peso àcategoria.

Passado esse primeiro momento, era hora de estruturar e dar corpo àentidade. Nesta etapa, a Direção da recém criada FENAPAF percebeu que teria enormes e diversas dificuldades, jáque, o objetivo era trabalhar em nível nacional, fortalecendo os sindicatos existentes e fundando outros, nos estados onde ainda não havia representação sindical.

Para uma atuação nacional, seria necessário obter uma estrutura financeira compatível com o tamanho do projeto e do desafio que estávamos idealizando, inclusive para a própria legalização da federação, que deveria ser feita no Ministério do Trabalho, em Brasília.

Infelizmente, o tempo foi avançando e nós não conseguíamos desenvolver a entidade como imaginávamos, pois a captação de recursos era muito difícil e isso atrapalhava todo o desenrolar das atividades. Assim, apesar das dificuldades e da perda de espaço, a FENAPAF era uma realidade , e conseguia trabalhar de forma efetiva.

Inicio de um novo caminho

Apesar das dificuldades existentes, não sóna Federação, bem como nos sindicatos , os trabalhos seguiam por força do interesse, da persistência e da ideologia daqueles que compunham a Diretoria, ou sejam, os presidentes dos Sindicatos estaduais.

Os anos se sucederam e algumas conquistas jáeram percebidas, como: a participação efetiva nos debates sobre a lei de extinção do passe, que começara a ser desenhada pelo governo federal, como algo prioritário e que culminou em 1998 com a extinção de tal instituto. Em 1996, houve uma importante conquista para a categoria, obtida pelos sindicatos e por conseqüência, também para a federação, que foi a definição, junto àempresa Panini Brasil, sobre o uso da imagem dos atletas em seus álbuns de figurinhas. Em reunião realizada com a direção da empresa no Hotel Maksud Plaza em São Paulo, ficou definido que a partir daquele ano, sósairiam no álbum àqueles atletas que assinassem autorização do uso de suas imagens, em documento encaminhado e supervisionado pelos sindicatos, e que os pagamentos seriam efetuados diretamente em conta corrente de cada atleta participante.

Em 1997 começou, mesmo sem sabermos, a ser desenhada a independência e o fortalecimento da FENAPAF. Após anos de buscas, os sindicatos conseguiram ter acesso aos contratos de televisão assinados entre clubes e a Rede Globo, para transmissão dos jogos.

Por lei, os atletas teriam direito a vinte por cento do valor do contrato, a título de direito de arena, direito este que não era respeitado pelos clubes, que recebiam suas cotas e não repassavam ou pagavam os valores que cabiam, por direito, aos seus atletas.

De posse dos contratos, os sindicatos ingressaram na justiça comum com uma ação que tinha, como réus, a Confederação Brasileira de Futebol - CBF , o Clube dos Treze e as Federações Estaduais de Futebol, cobrando os valores devidos e o direito de conhecer o teor dos contratos assinados.

A ação transcorria de forma favorável aos atletas, jáque, em dado momento, o juiz determinou, liminarmente, que fosse retido e depositado em juízo, os valores correspondentes àvinte por cento do direito de arena dos contratos em vigor e dos que viessem a ser assinados. Era a primeira vitória dentro de um processo que, sem dúvida, levaria alguns anos para ser definido. Com a retenção dos valores em juízo, os clubes começaram a se desesperar, fato que gerou o início de tratativas para de um acordo.

Assim, em 18 de setembro de 2000, foi assinado acordo judicial, no qual previa que, a partir de janeiro de 2001, o percentual que passaria a prevalecer sobre o direito de arena seria de cinco por cento sobre o valor total dos contratos, e que os pagamentos deveriam ser feitos somente através dos sindicatos de atletas de futebol, que passaram a ter o direito de receber as cotas diretamente da fonte pagadora, fatos que garantiriam aos atletas de forma efetiva e segura, receber suas cotas de participação no espetáculo. (Acordo este que hoje, por traduzir a vontade das partes, estáinserido no PL 5186/2001,que altera a Lei Pelé, e jáaprovado por unanimidade na Comissão Especial da Câmara dos Deputados e aguardando votação e aprovação no Congresso Nacional).

O acordo assinado não trouxe somente benefícios aos atletas, mas também um novo momento para todos os sindicatos e para a FENAPAF, pois, ficou definido que os sindicatos poderiam, a titulo de taxa de administração, efetuar descontos autorizados em suas assembléias..


FONTE: FENAPAF



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