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SINDAP-BA
Câmara discute políticas públicas de combate a hepatite
Em Salvador, 50 mil pessoas estão contaminadas com o vírus da hepatite B. Outras 12 mil apresentam o tipo C. O dado mais alarmante, contudo, é que deste total apenas 15% está diagnosticada, 10% tratada e 5% curadas. Para discutir políticas públicas para o combate à doença a Câmara Municipal realizou, na manhã desta terça-feira (28), uma sessão especial, no Plenário Cosme de Farias. A atividade, realizada no Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, foi requerida e conduzida pela vereadora Aladilce Souza (PCdoB).
“Essa Casa tem a responsabilidade de propor políticas públicas para todas as áreas. Como enfermeira, sou sensível às questões de saúde e sei que elas passam também pelo viés da educação. É preciso que todos nós abracemos esta causa das hepatites para ajudar no combate e conscientização”, disse Aladilce.
O médico hepatologista Raymundo Paraná participou da sessão especial e chamou atenção para o custeio do tratamento que atualmente fica a cargo do Sistema único de Saúde (SUS). “50 milhões de pessoas possuem planos de saúde no Brasil, mas eles não cobrem tratamentos de alto custo. O SUS atende a 150 milhões de pessoas e ainda abarca os outros 50 milhões em casos como esse. Isso não ocorre em outros países e precisa ser revisto”, alertou dr. Paraná.
“Precisamos ficar atentos para um movimento que já existe no sentido de reduzir a capacidade de assistência do SUS para esses pacientes com hepatite. Contamos com alguns avanços e eles só foram possíveis porque houve um trabalho de ativistas que lutaram neste sentido. É preciso manter essa mobilização. O Ministério Público é parceiro dos movimentos na busca dos seus direitos”, disse o promotor Rogério Queiroz.
O membro da Comissão de Direito à Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), René Viana, também se colocou à disposição dos pacientes e movimentos para colaborar com a causa. “Temos que pensar em políticas públicas visando atenção, promoção e prevenção. Não podemos pensar apenas do ponto de vista do tratamento. Somente prevenindo as doenças é que poderemos reduzir os custos”, analisou.
A chefe do Setor de Acompanhamento de DST, AIDS e Doenças Virais da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Flávia Guimarães, falou sobre a atuação da prefeitura no enfrentamento às hepatites. Ela informou a prefeitura iniciou esta semana o treinamento de técnicos para a realização de testes rápidos para detectar hepatite C. “A falta de diagnóstico ainda é um desafio para a SMS. Temos apenas quatro mil casos notificados. Buscamos diagnosticar os pacientes para que eles tenham o tratamento adequado e não entrem na fila de transplante”, disse.
“É preciso desenvolver políticas públicas que reforcem a prevenção e a divulgação dos tratamentos, ampliando o conhecimento sobre essa epidemia silenciosa”, disse o presidente do Grupo Viver Bem, Rômulo Corrêa.
Também participaram da sessão o presidente do Sindicato dos Atletas Profissionais da Bahia (Sindap/BA), Osni Lopes e a representante do Conselho Regional de enfermagem da Bahia (Coren), Ângela Monteiro.
Fonte:http://www.cms.ba.gov.br/noticia_int.aspx?id=10141
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