Sindicato dos Atletas da Bahia

Em 2004, no filme ‘Pelé Eterno', o volante Toró foi escolhido para vivenciar o Rei do Futebol durante uma cena. Um privilégio para poucos. Nos Estados Unidos, ao surgir como uma das maiores promessas do país, Freddy Adu logo ganhou um apelido: ‘Pelé Americano’. O que ele têm em comum. Apenas o apelido momentâneo e o futuro, já que agora os dois não fazem mais parte do elenco profissional do Bahia.

Toró chegou ao tricolor baiano logo no início da temporada. Há muito tempo sem jogar, em virtude de uma grave lesão, além do imbróglio envolvendo seu empresário e o Figueirense, encontrou dificuldades para alcançar o melhor da forma física. O que não aconteceu na temporada. 

O jogador, na reta final do Baianão, ganhou uma vaga na equipe então comandada por Joel Santana, mas parou nisso. Com a demissão do técnico e a chegada de Cristóvão Borges, o volante foi esquecido dentro do elenco. Não agradou ao comandante e por isso sequer teve uma chance no Campeonato Brasileiro da Série A. Deixa o Bahia após realizar apenas dez partidas, e sem deixar saudades.

Quem também está de partida é o norte-americano Freddy Adu. Este chegou cheio de moral em Salvador, após uma negociação do tricolor baiano com o Philadelphia Union envolvendo a ida do volante Kléberson. A troca, financeiramente, fez ao Bahia. Apenas neste sentido.

Sem realização de qualquer ação de marketing ou algo do tipo, a passagem do ganês naturalizado norte-americano foi tímida. Freddy Adu encontrou dificuldades para se adaptar ao futebol e quando isso aconteceu não apresentou o resultado esperado.

Realizou apenas sete jogos pelo Bahia, sendo um deles como titular. Adu esteve em campo desde o apito inicial no empate sem gols diante da Portuguesa, quando o time baiano conseguiu avançar para terceira fase da Copa Sul-Americana.

Ambos receberam férias antecipadas e, como o contrato acaba no fim da temporada, não retornarão mais ao Fazendão.



Fonte:Bahia Notícias