O Bahia, na última rodada, segurou a pressão do Grêmio e arrancou o empate sem gols em Porto Alegre. Neste sábado (9), dentro de casa e com o estádio lotado, não fez uma boa partida e novamente ficou no empate, desta vez, diante do Atlético Mineiro.
Os dois resultados, ainda que diante de qualificadas equipes, não agradou o treinador Cristóvão Borges. O comandante do Bahia reconhece que o time, pela proximidade com a zona do rebaixamento, só pode pensar em vencer.
“Resultado bom para mim é vencer porque jogamos para isso, ainda mais pela situação que estamos vivendo. Agora, depois do jogo, posso avaliar que somamos um ponto importante. Não era isso que queremos, mas foi o que conseguimos”, analisou.
Apesar do mistério durante a semana, quando realizou um treino com portões fechados, Cristóvão Borges escalou Marquinhos como titular da equipe. A opção, de acordo com ele, foi bem feita.
A entrada do meia, atuando como atacante pelo lado direita, evitou que o Atlético Mineiro ganhasse espaço para usar os laterais.
“Hoje, a gente não viu o Atlético ser forte pelos lados do campo em virtude da nossa formação. Bloqueamos os laterais que é um ponto forte deles, além de pressionar logo na defesa. Nosso time se portou bem”, encerrou.
Se o time do Bahia não fez bonito em campo, o mesmo não pode se dizer da torcida tricolor. Os torcedores fizeram sua parte, encheram a Fonte Nova, bateram recorde de público e incentivaram o time até mesmo quando este era pressionado pelo Atlético Mineiro. No entanto, quem foi ao estádio neste sábado (9) saiu frustrado com o empate em 0 a 0 e a aproximação ainda maior da zona de rebaixamento. A atitude do torcedor rendeu elogios do técnico Cristóvão Borges, que pediu que o apoio continuasse.
“Uma coisa muito importante é agradecer ao nosso torcedor. Jogou junto, empurrou e todos nós temos que agradecer. Vamos continuar precisando por ter mais jogos dentro de casa. E, desse jeito, vamos passar pelas dificuldades", declarou em coletiva após a partida.
Cristóvão também comentou a arbitragem da partida comandada por Márcio Chagas da Silva. O técnico, no entanto, preferiu não entrar em polêmicas.
“Eu não gosto de falar sobre arbitragem. Acho que depois da partida temos que falar sobre a partida”, disse.